sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Não espere nada
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Voô Livre
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Convivendo com o ócio
De vez em quando ele até faz bem, mas conviver com ele todos os dias, enche o saco.
Uma forma que encontrei para driblá-lo, foi o uso de um simulador do boardgame Puerto Rico, em excel, claro.
O jogo foi eleito um dos melhores boardgames e eu o considero simplesmente fantástico!
Porquê? Porque ele não depende de sorte! Isso mesmo. Um jogo de tabuleiro que depende única e exclusivamente da estratégia de cada jogador.
Joga-se com 3 à 5 jogadores (no simulador joga-se com 0 à 5 jogadores humanos) idade recomendada acima de 12 anos.
O jogo resume-se em exportar especiarias da colônia para a metropole e acumular pontos de vitória.
Vale a pena para quem gosta de jogos de tabuleiro, estratégia e quem quer aprender um pouco de excel (o código VBA está todinho aberto para visualização).
Baixe o jogo aqui e as regras aqui.
Beijocas!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Crítica aos Blogs
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Tudo e Todo
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?
V
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que ideia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei.
Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar.
É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas?
Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica?
Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?
Constituição íntima das cousas...
Sentido íntimo do Universo...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Vamos nos casar
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Ignavos #6
Zurn e Ignavos se enfrentaram por outras diversas vezes, onde Zurn foi sempre vencedor. O humano havia melhorado bastante suas técnicas de luta e aprendeu a usar seus poderes psíquicos em combate, mas de nada isto adiantava contra o forte meio-orco.Nas batalhas, Ignavos conseguiu dinheiro e equipamento, inclusive um par de luvas mágicas, que lhe davam mais força. Sempre que podia ele recolhia os equipamentos do adversário e o que não servia para ele era distribuídos entre os outros gladiadores.Em uma batalha contra dois monstros, Zurn e Ignavos lutaram juntos até que os monstros caíssem ao mesmo tempo. Com isso ouve um nexos planar em plena arena, onde os dois foram teletransportados para um plano desconhecido.Azgul ao ver que os dois foram para outro plano, ordenou imediatamente que caçadores fossem contratados para trazê-los de volta vivos. Para serem mortos na arena pelo próprio Krotar. O kaisharg almejava não só a morte dos dois, mas como suas armas de volta.Três caçadores foram contratados e enviados atrás dos gladiadores. Eles seriam pagos com dinheiro e terras em Urak caso os trouxessem vivos e apenas dinheiro se suas cabeças fossem trazidas. Azgul não pode sair pessoalmente ou enviar os Vastek devido há uma nova rebelião dos Gaians que atormenta a paz do Lich e o faz recordar da antiga profecia de Arden.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Ignavos #5
Voto facultativo e censitário
Neste cenário, voltei a refletir sobre a forma como escolhemos nossos líderes. Sem hipocrisias e utopias, não vou falar sobre minha “paixão de adolescente” (apesar de ter achado linda a sua aplicação). Vou falar apenas de Democracia.
No Wikipédia existe um parágrafo que resume bem minha opinião sobre a democracia brasileira:
“No Brasil, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16, 17 ou acima de 70 anos. Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores directos) para cooptá-los. Ainda de acordo com os críticos, o voto obrigatório é uma distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo.”
Após apresentar o cenário e a opinião, resta mostrar-lhes o modelo que acredito funcionar; afinal, não adianta apontar o dedo e criticar se não for para mostrar uma solução. Serão quatro passos:
1º Passo
O voto deve ser facultativo. Uma pessoa obrigada a votar, vota em qualquer candidato, anula seu voto, vota no candidato que o vizinho disse que é bom, ou pior, vota no candidato que lhe deu uma cesta básica antes da eleição. O voto faz parte do direito do cidadão e abster-se de um direito também é um direito.
2º Passo
O voto deve ser distrital. O cidadão deve poder acompanhar e cobrar seu candidato, deve conhecê-lo e não se deixar levar pela campanha publicitária.
3º Passo
Faz-se necessário um investimento concreto em educação para tornar acessível a toda população brasileira a formação média gratuita. Deve haver escolas capazes de prover ensino de qualidade para todos e estas escolas devem estar localizadas próximas às residências dos alunos. Deve também, ser extinta a necessidade familiar do trabalho infantil. Toda criança deve ter acesso à escola.
4º Passo
O voto deve ser censitário. Somente pessoas naturais do Brasil, capazes, livres criminalmente (não carcerários) e com ensino médio completo podem exercer o direito de votar. Uma vez dada condição de todas as pessoas alcançarem os requisitos do censo, o voto deve ser censitário. O voto deve ser consciente e livre. Sendo assim, não é para qualquer um. Seu direito deve ser conquistado.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Ignavos #4
Kentora ainda era virgem e teria sua noite de núpcias com Krotar em pouco tempo. A menina não se conformava com seu destino, chorava todas as noites e rezava para que Ignavos a libertasse.No Harém havia mais de 100 mulheres, todas humanas entre 13 e 25 anos de idade e vindas de famílias simples, porém somente um guardião, Zurn, um meio-orco eunuco.Já apaixonados, Ignavos e Kentora se encontravam escondidos nos becos da cidade sempre que ele ia à Tyra. Zurn tinha muitas mulheres para cuidar e acabava por não dar conta de segurar todas. A menina saía por uma pequena janela nos fundos de seu quarto enquanto uma de suas amigas distraia o meio-orco.Na noite de núpcias de Kentora e Krotar ela havia saído com Ignavos e, naquela noite, perdido sua pureza com ele. Krotar sentiu a falta da garota e comandou uma busca à ela. Zurn foi quem encontrou os dois amantes em um celeiro no subúrbio da cidade.Ignavos nunca apanhara tanto. Entretanto, Zurn tinha de levá-lo vivo para julgamento frente ao Kaisharg de Tyra. Krotar sugeriu à Azgul que condenasse os dois à morte, mas a única a receber esta punição foi Kentora. O kaisharg achou mais conveniente e lucrativo ver o forte ajudante de olaria morrer como um gladiador em suas arenas.Zurn foi feito escravo junto com Ignavos, afinal foi sua incompetência que permitiu o romance de Kentora. Furioso, o meio-orco jurou que o humano não seria morto na arena, mas este haveria de sentir dor e sofrer como jamais alguém sofreu. Esta seria sua vingança e, a partir daquele momento, seu objetivo de vida.A garota foi morta e esquartejada no início do primeiro combate de Ignavos contra Zurn. Neste dia o humano não conseguiu ao menos erguer a espada, a multidão apenas vaiava o meio-orco por este não mata-lo.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Ignavos #3
Kiora estava vivendo um dia tranqüilo. Gabor, seu esposo, estava feliz e lhe trouxera flores do campo pela manhã. Ela lavava suas roupas em um rio próximo de sua casa na Vila de Elgin ( pequeno vilarejo 3 dias ao sul de Tyra ), quando se assustou ao ouvir o choro de um bebê. Olhando em direção ao barulho do choro, Kiora se deparou com uma cesta de pães sendo trazida pela correnteza do rio. Nadou até apanhá-la e a trouxe para a margem.Gabor não queria aceitar a criança de maneira nenhuma, sabia do ocorrido em Tyra e, se os Vastek descobrissem a origem da criança, com certeza ele e Kiora seriam mortos. Decidiu que por uma noite a criança ficaria, para que ele pudesse ter tempo para concretizar suas idéias e decidir o melhor a fazer.Os olhos singelos e frágeis do menino amoleceram o coração de Gabor. Ele sempre quisera ter um filho mas Kiora era estéril e se sentia inferior às outras mulheres por isso. O menino ficaria e seria chamado de Ignavos.Os anos foram passando e a vida de Gabor, Kiora e seu filho Ignavos estava cada vez mais difícil. Os impostos estavam altos e Gabor já não dava mais conta do seu trabalho sozinho, o menino teria que ajudá-lo.Com 12 anos de idade o pequeno Ignavos passou a ajudar seu pai em seus trabalhos de olaria. Ainda muito jovem, o garoto não tinha força suficiente para os trabalhos mais pesados, mas esforçava-se como se fosse um dos homens mais resistentes da Vila de Elgin.Da maneira como se esforçava, Ignavos exigia demais do seu corpo e sua mente e isto fez com que tivesse a necessidade de desenvolver forças além de sua capacidade natural, assim despertando uma pequena parte do poder que antes, como guerreiro do fogo, possuía. Agora Ignavos já não era mais um ser humano normal, tinha poderes psíquicos que fugiam à compreensão de seus pais, pessoas simples e sem nenhum conhecimento místico.O trabalho agora andava mais rápido e a família passava por poucas dificuldades. Gabor e Ignavos trabalhavam juntos nas construções enquanto Kiora cuidava de seus afazeres domésticos. Assim foi por mais 7 anos.Num certo dia, Ignavos havia ido à Tyra procurar mais uma construção para ele e seu pai fazerem, quando parou, atônito, frente à praça principal, onde estava havendo comércio de escravos. Fortes grilhões contrastavam com o doce e puro olhar de uma jovem garota de cabelos negros e cacheados, Kentora, uma menina de apenas 16 anos, mas com corpo de mulher. Ignavos ficou encantado com tamanha beleza e decidiu que compraria a garota para depois libertá-la. Ofereceu todas as suas peças de ouro por ela, mas ele não pode competir com a riqueza do poderoso líder Vastek.Krotar levou Kentora como mais nova mulher de seu harém, porém o jovem Ignavos prometeu a si mesmo que libertaria aquela garota.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Ignavos #2
Mil anos se passaram, a guerra foi esquecida, Tyra reconstruída e o poder dos Kaishargs restabelecido. O único que não esqueceu a batalha foi Azgul, que teve sua vida perturbada pela lembrança da graciosa Arden proferindo suas ultimas palavras e profetizando a queda do Lich.Azgul se tornara um poderoso mercador de escravos. Possuía inúmeros gladiadores e viajava de cidade em cidade, de arena em arena, buscando riquezas e conhecimento. Ele se tornou mestre em diversão e entretenimento, para aumentar seu tesouro e controlar o pensamento das pessoas.Mas o tempo foi passando e o Kaisharg começou a se preocupar com a profecia de Arden. Estudou o alinhamento planetário e interplanar e descobriu que naquele ano os guerreiros ressuscitariam. Mal sabia o Lich que apenas Nerdaph ressuscitaria em Urak. Arden, Vardoc e Garath nasceriam em outros mundos.Azgul ordenou que os Vastek, sua cavalaria de elite, matassem todas as crianças recém nascidas. O medo e o terror tomaram conta de todas as casas de Tyra, cidade esta onde nasceria a criança. Homens e mulheres tiveram suas casas invadidas e seus filhos assassinados. Aqueles que tentavam lutar eram mortos ou escravizados. A cidade tornou-se um inferno.No subúrbio de Tyra vivia uma família simples e sem qualquer riqueza, mas com grande fé nos Poderes Elementais. Aghata e Gorax haviam acabado de ter um filho, uma criança diferente, com olhos castanho – avermelhados e uma marca em sua testa: um arco de fogo representando o sol, símbolo do elemental do fogo. Conhecedores da profecia de Arden, o casal não teve dúvidas. O garoto se chamaria Nerdaph.Era noite fria, o cheiro de madeira queimada enchia a casa de um aroma agradável. Gorax estava chegando em casa quando os Vastek apareceram. Montados em cavalos negros e de olhos brilhantes, vinham os Cavaleiros do mal, deliciados com a idéia de decepar a cabeça de cada recém nascido que encontrassem. Eles invadiam todas as casas e reviravam tudo.Gorax gritou para sua esposa correr com a criança enquanto apanhava seu martelo. Ele era um homem grande e forte, trabalhava na forja de armas e armaduras para os soldados de Azgul, sabia combater. Aghata saiu pelos fundos da casa com a criança escondida em uma cesta de pães, por sorte Nerdaph dormia.Ela não sabia para onde fugir, só sabia que precisava sair da cidade. Correu. Correu durante horas até chegar em um riacho que cruzava seu caminho. Aghata não conseguiria atravessar, não com Nerdaph em seus braços. Foi neste momento que o pior aconteceu. Krotar, o líder dos Vastek a tinha seguido. Ele pediu a criança e disse que não precisava machucar a moça se ela cooperasse. Mas não foi assim que aconteceu. Aghata soltou o cesto na correnteza do riacho e atirou-se em cima do Cavaleiro negro. Sem muita dificuldade ele a matou. Mas o cesto já estava longe e de certo a criança não sobreviveria sozinha. Krotar a deixou seguir.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Ignavos #1
Capitulo 1 : A Profecia de Arden
Concluindo seu feitiço Arden caiu, pereceu aos pés do poderoso Lich Azgul. Sob o patamar, apenas corpos. Empilhados e estilhaçados, corpos de dez mil homens que almejavam uma única coisa:
LIBERDADE !!!
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Conflito na faixa de Gaza
Minha opinião é que se é pra fazer guerra, então que a guerra seja feita direito. Vou explicar: Um soldado do exercito “x” mata um soldado do exercito “y”, só que o soldado do exercito “y” tem um irmão da polícia civil, que estava perto e logo em seguida mata o soldado do exercito “x”, então este tinha um filho de 10 anos que fica sabendo da morte do pai, que mesmo sem participar diretamente da guerra, cresce com ódio mortal da nação do exercito “y”. Segundo Sun Tzu (ou Maquiavel, não me lembro ao certo), ao invadir uma aldeia, mate também as mulheres e crianças, pois estas, se sobreviverem, criarão uma próxima geração de inimigos. Eu concordo.
Quando falo de aquecimento econômico através da guerra, falo em países preocupados em desenvolver tecnologia, produzir alimentos, produzir veículos e, claro, produzir equipamento bélico. Falo em um país financiando o outro, falo em geração de emprego, falo em desenvolvimento e crescimento.
Agora, se é pra ficar com esse joguinho de comadre, de foguetinho pr’um lado, foguetinho pro outro, só mata gente, cria novos inimigos e fode um pouco mais com a economia.Se é pra fazer guerra, façam direito.
Mudança
Quando a brisa torna-se tempestade
Quando as flores tornam-se armas
Quando os valores tornam-se água
Quando a luz vira escuridão
Quando o amor vira ódio
Quando a amizade vira solidão
Quando a esperança torna-se ansiedade
Quando a compaixão torna-se maldade
Quando tudo se torna realidade
Quem sou
Onde estou
O que penso
Ou onde vivo?
Estradas tornam-se trilhas
Desejos tornam-se desilusão
Motivação torna-se tristeza
O que preciso
O que quero
O que espero?
Mudança.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
REBELDES
O pôr do sol era esplêndido,
O exército de anjos
Nas margens do planalto
Montados e sem asas.
No horizonte, apenas a sombra
A imensa torre ofuscada pelo sol
Lá o destino
Espera e se prepara
O ardor e sagacidade
Dos heróis é apenas
O pré-requisito para sobreviver
Os medos e pesadelos
Os aguardam
Ansiosos por seu sangue
O espirito de liberdade
Era quase tão grande
Quanto a imensa vontade
Vontade de paz
E a paz não vêm
Se não pela guerra
E os sete anjos rebeldes
Montados e sem asas
Correm em direção ao sol
Buscando lá encontrar
O calor humano
Hoje já apagado pela fúria
O ódio e soberania do demônio
Que inspira o desejo
A vontade de voar
De aprender a amar
E de ser REBELDE!
Klash Chronicles #1
Resolvi vir pra cá quando escutei rumores de que o governo daqui, conhecido somente como “Império” estava fornecendo armas e conhecimento mágico para os Zentarins em troca de informações e influência política em Faerun. Resolvi cortar o mal pela raiz.
É estranho como o medo das pessoas parece maior nesse lugar. O toque de recolher existe em praticamente todas as cidades e os viajantes que cruzei se afastaram de mim como quem se afasta de um demônio. Não é como em Mir-Mir, quando me chamavam de demônio e tentavam me matar, aqui eles simplesmente fogem. Mais uma vez na minha vida eu não me sinto humano.
Pelo menos, algumas pessoas dedicam as vidas contra a ditadura imperial, se autoproclamam “Rebeldes” e me contaram que a maior dificuldade que encontram é a falta do sol, uma vez que as criaturas noturnas se fortalecem e a motivação dos soldados se enfraquece. Não é de se estranhar.
Pelo que meu conhecimento sobre as ordens da natureza me diz, esta tal Escuridão Carmim não é natural, além de eu ter que controlar para que a energia mágica deste lugar não invada meu corpo e acabe me matando. Toril é farta em magia, mas mesmo lá eu precisava me concentrar e me esforçar para absorver qualquer tipo de energia mágica. Aqui, é como se o planeta estivesse transbordando, a magia parece vazar para outro plano fazendo com que esse fluxo continuo da essência primordial queira me usar como canal, arriscando assim levar minha própria energia.
Esta sensação é muito estranha e para mim, está relacionada a uma alteração na composição dos planos, mas é cedo afirmar. Agora irei à busca de esclarecimentos. Provavelmente em Sigil exista algum Planeshifter capaz de me auxiliar.
Continua...
Relato feito por Thamior Patas de Urso.
- Thamior, também é conhecido como Klash, o Demônio. Fez história ao destronar seu irmão, Ulfasso, do trono de Mir-Mir e colocar o Príncipe Agon como regente em seu lugar. Klash é um Andarilho do Horizonte renomado, além de exímio Ranger e habilidoso Guerreiro. Klash também é portador do fogo primordial e carrega a “pedra do demônio” encravada em seu peito.
Bem Vindos!
Eu sempre gostei de histórias e tive minha primeira experiência como poeta aos 12 anos, quando puberemente apaixonado, escrevi sobre o amor.
Decidi tornar público meus pensamentos, minhas idéias, meus sonhos e minhas fantasias, por isso não espere coesão, conexão ou continuidade entre os posts.
"Livro aberto" é como meus amigos classificam minha vida e a partir de hoje, parte deste livro será este Blog.
Voltem sempre!